hoje vamos explicar um pouco sobre o Iluminismo.
Origens - no final do século XVII, na Inglatera com John Locke no contexto da Revolução Gloriosa de 1688, justificando-a pela razão. Locke é considerado o pai do Iluminismo.
Definição de Iluminismo – trata-se de uma filosofia de origem burguesa, de caráter revolucionário e racionalista (busca esclarecer por meio do saber). A razão é a luz que conduz o homem à verdade do conhecimento. Caracteriza-se pela materialização dos fenômenos e pelo Empirismo (a observação permite a elaboração de uma teoria científica).
Principais Concepções ou Características do Iluminismo
* Racionalismo – ênfase na razão esclarecida pelas Luzes do Conhecimento.
* Naturalismo – crença na perfeição da natureza.
* Igualdade perante a lei – a lei não poderia privilegiar alguém com base em seu nascimento ou condição social.
* Anticlericalismo – muitos pensadores e filósofos do período eram teístas, acreditavam em um Deus criador, mas eram contra a Igreja (especialmente a Católica), pois esta apoiava o absolutismo e também se colocava acima da razão.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
- Mercantilismo.
-Absolutismo monárquico.
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
- Mercantilismo.
-Absolutismo monárquico.
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
As idéias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as idéias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.
Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e idéias neste período. São eles:
John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”.
Defendia a idéia de que o conhecimento da realidade aconteceria basicamente através da experiência. Assim, defendia a tese de que o cérebro humano era uma tábula rasa, na qual as idéias provenientes da experiência sensível que ele possui com a realidade, eram marcadas. Na política, Locke foi um crítico do absolutismo e defensor da liberdade plena do cidadão, incluindo aí o direito a propriedade privada.
Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma idéia. Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.
Voltaire
François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
Um dos principais teóricos iluministas, Voltaire foi o inspirador de uma nova forma política da Europa do século XVIII: o despotismo esclarecido. Conhecido pela célebre frase: “posso não concordar com nada do que dizes, mas defenderei até o fim o direito que tens de dize-las”, Voltaire foi um ardoroso defensor das liberdades individuais. Criticava veementemente a forma tirânica como se comportavam os monarcas da época.
Apesar de ser contrário ao absolutismo, Voltaire era favorável à monarquia, desde que os monarcas defendessem realmente os interesses e direitos da burguesia. Censurava os gastos excessivos, o luxo e os privilégios da nobreza, criticando ironicamente as instituições absolutistas.
Suas propostas iam ao encontro dos interesses burgueses que almejavam reformas sociais, mas sem um caos político. Ao mesmo tempo, criticava completamente os membros das camadas mais pobres da sociedade, afirmando que os pobres eram merecedores do sofrimento devido à sua ignorância.
Montesquieu
Charles de Secondat Montesquieu em sua obra “O espírito das leis” defendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Segundo ele, cada um dos poderes deveria agir de forma a limitar a força do outro, evitando assim, a concentração de poderes nas mãos de uma única esfera. Suas idéias significaram na prática a restrição dos poderes do rei, e não exatamente o fim do poder do monarca. O poder real seria mantido, mas limitado, e não caberia mais a ele a elaboração das leis e o controle da justiça.
No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.
Rousseau
Jean Jacques Rousseau foi o pensador iluminista que trouxe à tona a representação do pensamento das camadas populares da época. Era defensor da república e afirmava que a fonte do poder derivava realmente do povo. Na sua obra Da origem da desigualdade entre os homens, afirmava: “aquele que concebeu a idéia de cercar uma parcela de terra e de dizer isto é meu, e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse crédito, este foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado o gênero humano, aquele que, arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: cuidado, não daí crédito a esse trapaceiro, perecereis se esqueceres que a terra pertences todos”.
Assim como Hobbes, Rousseau admite a existência do Estado de Natureza, mas afirma que neste, o homem vivia em harmonia, pois não existia a desigualdade social. A quebra da harmonia do estado de natureza, segundo Rousseau aconteceria devido à instituição da propriedade privada.
A teoria de Rousseau não admite a representação da vontade de um cidadão por outro. Para ele, a participação popular tem que ser direta e na sociedade deve haver a participação de todos os cidadãos. As idéias de Rousseau encontraram grande aceitação entre os revolucionários de 1789 na França, mas atendia apenas aos interesses de alguns grupos da burguesia ligados às alas mais radicais.
Assim, Rousseau despontava como crítico dos interesses da burguesia e defensor das causas mais ligadas às camadas populares.
Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos.
Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
Foi portanto partidário da democracia. Afirmava que o Estado era o representante da vontade geral, com um ordem estabelecida por um Contrato Social.
Quesnay
François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.
Adam Smith
Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de idéias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.
A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.
Quesnay
François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.
Adam Smith
Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de idéias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.
A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.
Diderot e d’ Alembert elaboraram a Enciclopédia;
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