Ao observarmos a Revolução Industrial, temos o início de uma era marcada pelo grande desenvolvimento das tecnologias. A cada dia, novas máquinas facilitavam os processos de produção, reduziam custos e ampliavam a quantidade de riqueza fabricada. De fato, podemos ver nessa experiência histórica um momento nunca antes vivido no desenvolvimento da economia.
Contudo, em meio a tanta riqueza, vemos que essa nova situação se contrastava com a situação miserável dos vários operários que trabalhavam nos centros fabris. Essa situação contraditória, em pouco tempo passou a ser percebida por vários trabalhadores que trocavam o extensivo uso de sua força de trabalho por salários que não supriam suas necessidades materiais elementares.
Em muitos casos, essa situação era explicada pelo fato das fábricas reduzirem sensivelmente a demanda por mão de obra, graças ao uso das máquinas. Nesse contexto, se organizava uma grande massa de desempregados que se sujeitava a um pagamento baixo mediante a falta de empregos e a grande disponibilidade de trabalho. Aos poucos, alguns trabalhadores responderam a essa deplorável realidade.
Nos fins do século XVIII, corria o boato de que um enfurecido operário britânico chamado Ned Ludd certa vez havia quebrado as máquinas de seu patrão. Mesmo não tendo comprovação, a história serviu de inspiração para vários operários que viam nas máquinas a razão de sua condição de miséria. Nascia assim, na Inglaterra, o Ludismo ou Movimento Ludita.
Nos fins do século XVIII, corria o boato de que um enfurecido operário britânico chamado Ned Ludd certa vez havia quebrado as máquinas de seu patrão. Mesmo não tendo comprovação, a história serviu de inspiração para vários operários que viam nas máquinas a razão de sua condição de miséria. Nascia assim, na Inglaterra, o Ludismo ou Movimento Ludita.
Os luditas geralmente agiam secretamente, endereçando cartas anônimas aos seus patrões exigindo o fim do uso das máquinas que restringiam a oferta de emprego. Muitas vezes, organizavam grupos que invadiam fábricas e depredavam todas as máquinas presentes. Enquanto a destruição acontecia, uma massa de operários e desempregados aprovava a ação com gritos de apoio e calorosas palmas.
A reação das autoridades inglesas contra esses levantes foi marcada por vários conflitos entre os policiais e os trabalhadores. Finalmente, no ano de 1812, o Parlamento Britânico aprovou a Frame Braking Act, lei que punia a quebra de máquinas com a pena de morte. Dessa forma, observamos que a rebelião ludita causou impacto significativo e determinou uma experiência de oposição entre o homem e a tecnologia.
A reação das autoridades inglesas contra esses levantes foi marcada por vários conflitos entre os policiais e os trabalhadores. Finalmente, no ano de 1812, o Parlamento Britânico aprovou a Frame Braking Act, lei que punia a quebra de máquinas com a pena de morte. Dessa forma, observamos que a rebelião ludita causou impacto significativo e determinou uma experiência de oposição entre o homem e a tecnologia.
Apesar de não carregar um conteúdo ideológico, os luditas foram de suma importância para que o molde de desenvolvimento do capitalismo fosse questionado. Afinal de contas, qual relação garantia que o surgimento de tantas máquinas traria reais benefícios à coletividade? Ainda hoje, deslocada para o contexto da questão ambiental, essa mesma questão preocupa ambientalistas e estudiosos.
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